domingo, 17 de novembro de 2013

Foi simpósio foi..iaiaô




Olá queridos e amados leitores s2

(quando eu penso que não consigo ser mais tosca começando os posts.. eu me supero )

Então, bem que eu tentei fazer mais posts sobre o simpósio, antes do simpósio. Estilo os que eu estava fazendo pro congresso de Santos, lembram? (http://geologiaufs.blogspot.com.br/2012/09/vem-congresso-vem-iaiao.html) Mas infelizmente não rolou, porém pra não passar em branco tem que ter a seção do "foi __ foi..iaiaô" e prometo que o de Ssa terá toda a seção de expectativa antes do evento :)


Vamos então ao que interessa: o que rolou no simpósio de geologia do nordeste! Lembrando do velho lema da geologia: " O que acontece no txantxantxan fica no txantxantxan", então não esperem saber aqui as fofocas da UFS hahaha. Vou falar da parte cientifica deste, afinal ninguém vai só para beber (espera-se).

Ta enrolei de mais kkk, vou começar pelo que achei melhooooor nesse simpósio, tipo o SHOW: Sérgio Neves x Brito Neves visões totalmente diferentes da evolução da Província Borborema, ressaltando que o Simpósio da Província Borborema foi em conjunto com o do nordeste.

 Geeeeeenteeeeeeeeee! O que foi aquilo? Alfinetadas para todos os lados!

A apresentação de Bley foi pela manhã, a qual ele propõe a mesma coisa de séculos, e que me desculpem estou  sem saco para resumir, que ao meu ver é bom, pois faz com que vocês procurem os artigos dele e leiam! Mas o que eu quero ressaltar é que Bley estava que tava, afinal: "Você não sabe o que é orogênese?!  Va ler o que é orogênese!"  ou aquela conversa dele de:" O TERMO TRANSAMAZÔNICO NÃO EXISTE, EU NÃO DOU CREDIBILIDADE AO GEÓLOGO QUE FALA TRANSAMAZÔNICO! "
Daquele velho jeito locutor de rádio de se falar. Mas achei bem  válida, curti a palestra dele.

A tarde tivemos a do Sérgio Neves, a qual AMEI! Gente, eu preciso ler os trabalhos dele! Ele propõe diversas orogêneses algumas no paleoproterozóico que foram acrecionarias, formando um grande bloco. E outra orogênese, uma compressão  no brasilianio. Sendo que antes do brasiliano teve a extensão, porém sem fragmentação, que formou bacias e foram metamorfizadas em seguida. Com a compressão foram geradas as faixas metassedimentares seguidos pelo magmatismo brasiliano. Ele  enxerga essa teoria como "um retro arco talvez".

Eu tenho meus motivos pra aceitar essa hipótese, sei que estou sendo totalmente imparcial nesse post, mas minha intenção não é fazer lavagem cerebral em ninguém hahaha. Daí leiam ambos trabalhos para obter detalhes, eu acho super válido. É uma hipótese relativamente pouco aceita a de Sérgio porém ele a defende a uns 10 anos e cada dia que passa ganha mais credibilidade.

Outra coisa a se comentar é que ele começou a palestra: ".. de idade transamazônica(..)esse termo precisa ser discutido.." Sorte que Bley não é cardíaco...

Oque eu levo de lição disso tudo é que a ciência sempre irá evoluir (ou não). Possa ser que daqui a 10 anos nada disso tenha validade, que comprovem coisas totalmente diferentes, porém sem esses debates e sem essas "brigas" ela não evolui. No final das contas ninguém tem total certeza de nada e Deus estará la esperando pela gente com o famoso "vídeo cassete" .



Créditos do post: José Antunes, querido demais. Obrigada por me resumir o trabalho do Sérgio direitinho para eu não cometer garfs kkk

Ps.: Farei mais um post sobre o simpósio só pra dizer o que a galerinha da UFS andou mostrando por la, pra quem interessar. Estilo esse que eu fiz pra Santos (http://geologiaufs.blogspot.com.br/2012/09/vem-congresso-vem.html).