sábado, 12 de janeiro de 2013

Diário de Viagens (parte 2)

OII!
Geologada mais linda do Brasil, um ótimo 2013, com muitas realizações inclusive geológicas! Espero que tenham tido um réveillon maravilhoso!
Como prometido estou aqui para publicar a outra parte que ficou faltando do diário de viagens do Gabriel no Museu de História Natural de Londres. :)

Continuando de onde paramos..

The Museum of Practical Geology of London
(...)

É inclusive nesse salão que há uma escada rolante que passa por dentro de uma réplica do nosso planeta feita de ferro, cobre e zinco e vai dar acesso às demais alas:
• Earth Today and tomorrow
• From the beggining
• Earth’s Treasure
• The Power within
• Restless Surface
• Earth Lab
• Lasting impressions

Fragmento da lua.


Crânio de Mastadonte que provavelmente deu início a lenda do Ciclopes.

Todas essas alas são bastantes legais e interessantes mas três se destacam bastante: “From the beggining”, “Restless Surface” e “The Power within”. As duas primeiras são bastante interessantes pelo fato de introduzirem à quem não conhece e de reforçarem à quem já conhece os principais conceitos da geologia ,ao longo do tempo geológico, da forma mais simples de entender possível. Nelas está uma das rochas mais antigas da terra! Acho que esse é inclusive um dos principais motivos desse museu como todo ser tão visitado.
É inacreditável como aqueles conceitos que por vezes em aula parecem incompreensíveis se esclarecem diante dos tantos exemplos práticos que eles mostram. Mais inacreditável ainda é quantidade de pais levando seus filhos de 10, 12 anos para mostra-los como o mundo e como a geologia são incríveis. Aí que vejo que o conceito de primeiro mundo realmente existe, mas enfim... cada um com suas prioridades.

Esquema explicando o princípio da Isostasia

Tubo de vidro criado pela fusão da areia com a passagem de um raio.

Na terceira e mais legal de todas, tive a sorte de conhecer uma galera bem alto astral que estudava geologia na Escócia e que por coincidência era também a primeira vez deles naquela parte do museu, então fomos conhecer juntos. Essa parte é simplesmente muito foda. Logo que entra no primeiro salão a gente ja deu de cara com um painel interativo com uma mapa representando as áreas de ocorrência de terremotos e vulcões e explicando tudo sobre. Além disso tinha também um balcão com amostras de rochas para mostrar os principais processos formadores de rochas e um sala mostranto as principais catástrofes resultantes de vulcanismo e terremotos.



Mapa interativo com os pontos iluminados mostrando a ocorrência de vulcões
e terremotos.



Um humano e um cachorro vítimas da erupção do vulcão Vesúvio em
Pompéia.

Em seguida há uma sala que tem um formato de câmera magmática repleta de amostras mostrando os principais processos ígneos e alguns metamórficos. Além disso tem muitos outras salas com várias informações referentes ao vulcanismo, terremotos e assuntos relacionados mas a melhor parte de todas é a simulação de terremoto na qual a gente entra num “mercadinho” e o chão começa a tremer, enfim, muito louca a experiência.


Então é isso ai galera, escrevi muito mais do que me atenho a escrever de costume mas ainda assim é muito pouco do que o museu tem a mostrar.
Aconselho muito a quem tiver a oportunidade, visitar um museu de geologia, tanto o de Londres como de qualquer outro lugar do mundo. Não há maneira melhor de se aprender e/ou reforçar o que se vê em sala. Não vou me estender mais para o texto não ficar ainda mais longo, mas deixo o link do site do museu (http://www.nhm.ac.uk/visit-us/galleries/red-zone/index.html) que contém muitas fotos e informações extras e se quiserem podem também trocar uma idéia comigo e ver mais fotos pessoalmente ou pelo meu email.

Valêu! =D



Pessoal espero que tenham gostado do nosso passeio por Londres, ficamos por aqui e até o próximo poster.